sábado, 31 de outubro de 2009

um lamento ao som de cazuza, de quem é a rola que matou cazuza?


Não entendo pq me permiti tanto
já tinha vivido uma história, já tinha aprendido com ela
e novamente me permiti...


Me permeti , me entreguei
sorri pra ti, cantei pra ti, dancei pra ti
odiei você, gostei demais...

Te apelidei, me deixei apelidar
viajei, comi, deitei e escrevi pra ti, deixei escapar segredos.
Parei pra te escutar, pra te acariciar...

Fiz tudo isso, sendo eu, sem me apoiar em nada
não interpretei, não me protegi... não não não
permiti, enteguei e protegi o outro, e a mim, o que é que eu fiz?

Vivi,

Agora sorrindo e chorando ao mesmo tempo, concluo: " O TEMPO VEM PASSANDO ARRASTADO, DOLORIDO, PASSANDO, TE GANHANDO OU TE PERDENDO, ESTOU VIVENDO PRA ME SUPREENDER..."

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Argumas do Assaré

Há dor que mata a pessoa
Sem dó nem piedade.
Porém não há dor que doa
Como a dor de uma saudade.
(Patativa do Assaré)

aceitando a vida como ela é!

tudo na vida passa tão rápido
os sentimentos entram em turbilhão
o coração palpita tão forte
que parece que vai parar
por mim...um suspiro
fui embora, sai , fugi
pra não voltar correndo...
faria tudo ao contrário do que fiz, mais aí não seria eu!
sou eu, só eu!

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Da laia

Eu sou da laia, da laia, do lama, da laia
Da lama, do lado de cá
Mas tô muito afim dessa dama, eu quero o nirvana agora, já
Depois que deus fez a terra
Esculpiu no barro os ossos de adão
Retirou a parte mais bela
E fazendo a mulher inventou a paixão
Ao criar essa tal divisão
Fez o homem mover a engrenagem da história
Pra curar sua solidão e salvar sua helena de tróia
Mas se o homem é de barro
Cuidado com o andor, esse santo não pode quebrar
Já diria o provérbio de raro valor
Quem tem pressa vai devagar
Eu sou da laia, da laia, do lama
Da laia, da lama, do lado de cá
Mas tô muito afim dessa dama
Eu quero o nirvana agora, já
Fui descer ao porão da matéria
Beliscar alimento pagão
Revolver a humana miséria
Religar minha religião
Com os pés enterrados na lama
Busquei claridade na escuridãão
Fiz o meu coração em pedaços
Colei os meus cacos e me sinto são
Pois se o homem é de barro
Cuidado com o andor esse santo não pode quebrar
Já diria o provérbio de raro valor
Quem tem pressa vai devagar
Eu sou da laia...